Residência, que fica no oeste da França e era alugada por um grupo de pessoas com deficiência e seus cuidadores, pegou fogo na quarta-feira (9). Polícia disse que casa não cumpria com padrões de segurança, e, por isso, proprietários serão investigados por homicídio e lesões culposos.

O incêndio que atingiu uma casa de veraneio para pessoas com deficiência e matou 11 hóspedes no oeste da França na quarta-feira (9) vai ser investigado como homicídio culposo, afirmou o Ministério Público do país nesta sexta-feira (11).

O caso comoveu a França – a residência havia sido alugada por um grupo de pessoas com deficiência e cuidadores para passar o verão europeu. Quando o fogo começou, os hóspedes ainda estavam dormindo, e a dificuldade de locomoção de muitos deles fez com que parte não conseguisse deixar a casa.

Além disso, a residência não cumpria com os padrões de segurança exigidos para receber hóspedes com deficiências, segundo disse um policial que participa das investigações nesta sexta à imprensa francesa.

Por isso, a Promotoria do país anunciou que investigará os fatos como “homicídio e lesões culposos pela violação da obrigação de cuidado, proteção e vigilância estabelecida pela lei”.

A polícia ainda investiga o que causou o fogo. O Corpo de Bombeiros da cidade de Wintzeheim, perto da fronteira com a Alemanha, onde fica a casa, disse apenas que o incêndio começou no primeiro andar.

A maioria dos hóspedes estavam nos 2º e 3º andares, o que dificultou ainda mais a fuga no momento em que perceberam o fogo.

Os bombeiros afirmaram ainda que a parte superior do imóvel foi completamente incendiada, e o telhado desabou. Os escombros e a instabilidade de algumas partes do edifício dificultaram o acesso às áreas afetadas.

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