Aliados de Salomão vão na direção contrária e dizem que placar apertado e manutenção da punição aos desembargadores mostra força das argumentações do corregedor-geral. Aliados do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso e do corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, apontaram ganhos após o embate travado ontem à noite na sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que começou a definir o futuro dos juízes da Lava Jato.

Para pessoas próximas a Barroso — que preside o CNJ — obteve uma vitória ao conseguir reverter o afastamento da juíza Gabriela Hardt e do juiz Danilo Pereira. O placar foi apertado: 8 a 7.

O CNJ, no entanto, manteve a punição para os desembargadores do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, por 9 votos a 6. Isso apesar do voto divergente de Barroso.

Segundo essa fonte ouvida pela CNN, os casos de Gabriela e Danilo eram os que mais incomodavam a magistratura. Associações jurídicas apoiaram em peso a reversão das punições.

Segundo apurou a CNN, Salomão havia suspendido preliminarmente os juízes na segunda-feira, um dia antes do julgamento, porque estava com receio de Barroso não pautar o tema.

Aliados de Salomão vão na direção contrária. Eles dizem que o placar apertado e a manutenção da punição aos desembargadores do TRF-4 mostraram a força das argumentações do corregedor-geral.

Para eles, também ficou claro que o plenário do CNJ deve aprovar a abertura do processo administrativo contra todos os juízes da Lava Jato, quando Barroso devolver o pedido de vistas do mérito.

Barroso afirmou ontem que pode até apoiar o inicio do processo administrar depois de ler as mais de mil páginas, mas que, por enquanto, é contra. Cabe a ele devolver o pedido de vistas e voltar a pautar o assunto. Salomão deixa a corregedoria geral do CNJ em agosto.

Fonte: CNN Brasil.

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