Grupo espanhol Aena, que passa a administrar o aeroporto pelos próximos 30 anos, disse que houve problemas de instabilidade e que está atuando para solucionar. Passageiros relataram dificuldade para localizar portões e embarcar. Passageiros enfrentavam problemas para embarcar no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, na manhã desta terça-feira (17), após uma falha nos painéis de voo.

O aeroporto começou a ser administrado pelo grupo espanhol Aena, que seguirá responsável pela operação pelos próximos 30 anos.

Questionada, a empresa disse que houve “problemas de instabilidade no sistema de informação de voos” e que está atuando para solucionar a questão.

Segundo apurado pela TV Globo, um voo da gol, com destino a Salvador, não apareceu no painel. Os passageiros foram avisados por alto-falante e tiveram dificuldade para localizar o portão de embarque. De acordo com Companhia, o avião decolou com todos embarcados.

A espanhola venceu o leilão pelo bloco de aeroportos em quatro estados por R$ 2,45 bilhões em agosto de 2022. A concessão prevê:
Passar dos 18 milhões de passageiros atendidos em 2022 para 22 milhões;
Ampliar as vias de acesso ao aeroporto;
Reformar banheiros e fachada;
Aumentar as pontes de embarque e, também, as salas de embarque;
Entregar um novo terminal de passageiros, que tem previsão de início das obras para o segundo semestre de 2024;
Conectar o novo terminal à futura Linha 17-Ouro do Monotrilho, cujas obras foram retomadas e está com expectativa de entrega para 2026.
Um momento simbólico marcou a mudança de gestão, com a entrega das chaves do aeroporto no Salão Nobre de Congonhas na tarde desta segunda (16).

“Vamos fazer melhorias em toda a infra-estrutura atual. Terá melhorias de acesso pela Washington Luís, recirculação, calçadas mais amplas tanto para embarque quanto para desembarque e também novos bolsões para táxi ou carro por aplicativo”, afirmou Santiago Yus, diretor-presidente da Aena.

Com as obras, a área do aeroporto deve passar dos atuais 35 mil m² para 80 mil m².

A respeito da integração com o Monotrilho, como Congonhas é tombado pelo patrimônio histórico, o projeto terá de ser aprovado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (Conpresp).

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