Larissa Silva, de 26 anos, foi doada para uma família adotiva, logo após o nascimento, pois sua mãe biológica não tinha condições financeiras para criá-la.

Após 26 anos separadas, mãe e filha se reencontraram esta semana, em São Luís. Larissa Silva, que mora em Minas Gerais, veio para a capital maranhense conhecer a mão biológica, Maria Luciene da Silva.

A jovem, de 26 anos, foi doada para uma família adotiva, logo após o nascimento. Segundo Maria Luciene, ela deu a filha para um casal, porque na época enfrentava muitas dificuldades financeiras, não tendo condições de criar Larissa.

“Foi aquela história, morar de favor, viver de favor. Mas eram pessoas boas, não deixavam faltar as coisas. Então, para uma criança viver comigo em uma situação dessa não é bom, que futuro ela tem? Não tem”, explicou Maria Luciene.

Larissa só soube da doação quando tinha 9 anos de idade. Desde então, ela passou a sonhar em conhecer a mãe biológica.

Foi pelas redes sociais que a jovem encontrou a irmã Íngride Gonçalves Silva, de 25 anos, que mora com a mãe Maria Luciene, em São Luís.

Através do Instagram, Larissa mandou mensagem para a irmã Íngride, dizendo que era uma conhecida de Maria Luciene e que queria entrar em contato. A irmã de Larissa deu o contato dela para a mãe, dizendo que era uma moça que queria falar com ela.

Depois de se falarem por telefone, Larissa viajou 8 horas para conhecer a mãe biológica. O primeiro abraço foi cheio de emoção, no aeroporto de São Luís, depois de 26 anos.

No reencontro, Larissa conheceu onde vive a mãe biológica e, além da mãe e da irmã, ela ganhou dois sobrinhos.

“Tantos anos desejando esse momento, que hoje eu tô processando. E, daí eu quero aproveitar ao máximo”, destacou.
Após o reencontro de Larissa com Maria Luciene, Íngride, que pensava ser filha única, ainda está processando o presente que ganhou do destino.

“Eu pensei que era brincadeira, mas ela começou logo a chorar, aí eu vi que era verdade. Então, tipo assim, foi uma surpresa, porque 25 anos criada como filha única, do nada eu descubro que tenho uma irmã”, relatou Íngride.
Para os pais adotivos, Larissa foi um presente.

“Desde o dia que ela chegou, sempre foi muito amor, muito carinho, nós sempre ajudamos muito a cuidar dela”, disse Ricardina Maria Silva Freitas, mãe adotiva de Larissa.
“Foi uma gratidão grande, uma obra linda que o Senhor (Deus) fez e colocou ela no nosso caminho, na nossa vida”, declarou João Batista de Freitas, pai adotivo de Larissa.

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