Estado vive uma onda de violência que já deixou 54 suspeitos mortos só em setembro. O policial federal Lucas Caribé também perdeu a vida em operação na periferia de Salvador.

A onda de violência na Bahia produziu mais cenas de terror nas últimas 24 horas.

O tiroteio levou pânico aos moradores do nordeste de Amaralina, perto da região central de Salvador. Também na noite de terça-feira (27), um ônibus foi queimado no bairro de Paripe. O fogo atingiu a rede elétrica e deixou alguns moradores sem luz.

“O estrondo do tanque de combustível atingiu o poste. Olha só a altura lá de cima. Tanto que apagou. Todo mundo aqui ficou sem energia”, conta um morador.
“Esse ataque ao coletivo teve relação direta com a intervenção que fizemos ontem à tarde. Seis elementos armados – fortemente armados, inclusive – confrontaram nossas guarnições e um deles foi atingido, socorrido ao hospital do subúrbio”, diz o major Vinícius Pereira.
A noite passada também foi violenta no município de Acajutiba, a 200 km de Salvador. Cinco homens morreram em confronto com a Polícia Militar. Segundo a PM, eles estavam escondidos em uma área de mata e atiraram nos policiais.

Nesta quarta-feira (27), em Lauro de Freitas, mais confrontos e dois suspeitos mortos em uma ação da Polícia Civil.

A Bahia vive uma onda de violência que já deixou 54 suspeitos mortos só no mês de setembro. O policial federal Lucas Caribé também perdeu a vida em uma operação na periferia de Salvador há 12 dias.

Por causa da insegurança, mais de mil alunos ficaram sem aula nesta quarta-feira no Complexo do Nordeste de Amaralina. Os ônibus tiveram que mudar o itinerário.

Hoje, a Anistia Internacional Brasil pediu a interrupção das operações policiais na Bahia e disse que o “combate ao crime organizado não é licença para matar”.

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia não se manifestou.

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